segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Regência Verbal - 2º Grupo

Há verbos que na variedade padrão do idioma, apresentam variações de transitividade associada a mudanças em seu significado. Alguns dos inúmeros verbos desse tipo são:

 •Agradar
 •Aspirar
 •Assistir
 •Querer
 •Visar 


Compare as regências e o significado que cada um desses verbos pode apresentar.

Regência Verbal - 1º Grupo

No estudo da regência verbal,como no estudo de outros tópicos gramaticais, a comparação entre estruturas sintáticas coexistem no idioma se faz sob perspectiva da (adequação à situação de uso), por isso uma determinada regência de um verbo pode ser adequada em um contexto e ser inadequada em outro. Assim, havendo duas estruturas equivalentes, ao avaliar uma delas, avaliar sua aceitabilidade em função do contexto comunicativo em que se encontra. Compare, então, em cada conjuntos exemplos, as diferentes regências que verbos apresentam, que são: variedade popular e a variedade padrão.

Características da Literatura Contemporânea


- Insistência na representação ficcional da violência: a ideia da literatura como representação da violência surgiu a partir no de 1960, com o período da ditadura militar e a entrada do país do circuito do capitalismo. 
- Dependência da produção cultural ao mercado: após a abertura política com 1980 a produção literária sofre problemas pois a literatura acaba se tornando uma mercadoria para a renda capitalista do país. 
- Influência da cultura de massa: influência da maior parte da sociedade na literatura, tornando-a popular. 
- Literatura de apelo versus apego à convenção literária: a literatura de apego atende a necessidade de emoções fortes dos leitores e busca uma representação imediata da realidade, enquanto a convenção literária trata do artificialismo pós-moderno, realizando mistura de estilos, paródias, colagem, situações e alusões. 
- Tensão entra formalismo e engajamento: formalismo é a experimentação estética radical, e irreal. Engajamento é o compromisso sociopolítico, necessidade de expressar a vida.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O Modernismo no Brasil - 2ª fase

  A literatura quase sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, analisando ou denunciando-a.
    O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade.

    O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – o nazifascismo, a crise da Bolsa de Nova Iorque, a crise cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica.

  Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo – Naturalismo do século XIX.
  O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados.
Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas, surgiu o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista.


 A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.


    Dentre os muitos poetas e escritores dessa fase destacamos:




Modernismo no Brasil - a 3ª geração: Crítica social e metalinguagem


Depois do modernismo da Semana de Arte Moderna, em 1922 (1ª geração modernista), e do incisivo e duro modernismo de 1930, em que predominou o romance regionalista (2ª geração modernista), começam a se instalar, a partir de 1945/1950, novos rumos para a literatura brasileira.
A data é fundamental para o mundo todo porque corresponde ao término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O ano de 1945 foi especialmente importante para o Brasil literário, pois também é o ano da morte de Mário de Andrade - o grande artista, poeta e teórico do modernismo. Com sua morte, encerram-se, simbolicamente, as primeiras vanguardas que realizaram a Semana de Arte.
Além desses fatos, uma nova Constituição, a de 1946, estabelecia pactos sociais novos, tidos como modernizantes e mais justos para o país. Ou seja, o Brasil se modernizava, como, aliás, ocorria no mundo todo. E todos olhavam para os Estados Unidos, que crescia como potência.
Poetas, prosadores e artistas em geral, ajustando-se ao mundo pós-guerra, já tinham total liberdade de usar as formas que quisessem e a temática que lhes parecesse mais adequada para interpretar a vida e o nosso país. Com tal liberdade, até a rima poderia voltar aos poemas - e voltou. Por que não?, diziam os poetas. E, embora esse retorno fosse uma espécie de retrocesso da forma, falava-se muito em desenvolvimento e progresso.
Os avanços sociais e tecnológicos pipocavam no mundo todo e (é compreensível) havia uma postura entusiasmada em todas as sociedades -norte-americana, europEia e japonesa: todas em reconstrução. É fácil entender, então, por que se volta a falar em "nacionalismo" e por que se volta a valorizar a arte regional e popular em todos os cantos.

Novos caminhos

No Brasil, a essa geração de escritores dá-se o nome de 3ª geração modernista. Esse início da segunda metade do século 20 tem um momento cultural muito rico, pois as produções literárias, marcadas por todas essas novidades, diversificavam-se; acabava o predomínio da poesia da 1ª geração ou da prosa (2ª geração). Gêneros literários convivem, são feitos experimentos temáticos e linguísticos, e muitos dos textos escritos para os jornais (as crônicas) começam a crescer e ganhar status de literatura.
Excelente momento esse, pois ao mesmo tempo em que a prosa (romance, conto) buscava caminhos para prosseguir, renovando brilhantemente as técnicas de expressão - como fizeram Guimarães Rosa e Clarice Lispector -, a poesia moderna encontrava ainda maior profundidade de temas, de preocupação social e investigação psicológica, com Carlos Drummond de AndradeMurilo MendesCecília Meireles,João Cabral de Melo NetoVinicius de Moraes e outros.


SEJAM BEM VINDOS ALUNOS E PAIS A EDIÇÃO 2013


O Aluno do terceira série do ensino médio Yuri Alexei é o responsável pelas postagens dos conteúdos estudados no segundo semestre. 
E todos podem colaborar e compartilhar dessa atividade que torna a aprendizagem mais prazerosa.
Pais, alunos, professores e o público em geral a participem com seus comentários; somos abertos a críticas e ideias que ajudem na evolução desse trabalho.

Professor Edino