sábado, 22 de setembro de 2012

João Guimarães Rosa

Em 1967, João Guimarães Rosa seria indicado para o prêmio Nobel de Literatura. A indicação, iniciativa dos seus editores alemães, franceses e italianos, foi barrada pela morte do escritor. A obra do brasileiro havia alcançado esferas talvez até hoje desconhecidas. Quando morreu, em 19 de novembro de 67, Guimarães Rosa tinha 59 anos. Tinha-se dedicado à medicina, à diplomacia, e, fundamentalmente às suas crenças, descritas em sua obra literária. Fenômeno da literatura brasileira, Rosa começou a escrever aos 38 anos. Depois desse volume, escreveria apenas outros quatro livros. Realização, no entanto, que o levou à glória, como poucos escritores nacionais. Guimarães Rosa, com seus experimentos lingüísticos, sua técnica, seu mundo ficcional, renovou o romance brasileiro, concedendo-lhe caminhos até então inéditos. Sua obra se impôs não apenas no Brasil, mas alcançou o mundo.

Guimarães Rosa Estreou com Sagarana (1946) além de Grande sertão: veredas, Corpo de baile, Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, No Pinhém, Noites do sertão, Primeiras estórias, Tutameia: Terceiras estórias, Estas estórias e entre outras obras.



 Porque eu só  preciso de pés livres, de mãos dadas, e de olhos bem abertos.
                                                             Guimarães Rosa

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